De acordo com o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da Nações Unidas (GTDA/ONU), 40% dos presos no Brasil não foram julgados ainda, são presos provisórios. Muitos deles seriam absolvidos ou teriam penas alternativas se não fosse pela lentidão do sistema judiciário e pela falta de defensoria pública.
Aliás, a ONU aponta a falta de defensoria pública a principal causa da superpopulação carcerária brasileira. Um relatório da GTDA revela que o defensor público pode ter de lidar com 800 casos ao mesmo tempo. Advogado é tratado como artigo de luxo, mas todos deveriam ter acesso a um. As consequências de um sistema prisional falho são sofridas por todos nós.
Aliás, a ONU aponta a falta de defensoria pública a principal causa da superpopulação carcerária brasileira. Um relatório da GTDA revela que o defensor público pode ter de lidar com 800 casos ao mesmo tempo. Advogado é tratado como artigo de luxo, mas todos deveriam ter acesso a um. As consequências de um sistema prisional falho são sofridas por todos nós.
Quase metade dos presos estão na cadeia sem nem ao menos terem sido sentenciados a essa pena. As prisões são lotadas, sujas, mal cuidadas, e eles são tratados como se nem humanos fossem, é só lembrar dos abusos dos agentes penitenciários flagrados em vídeo ano passado. Qualquer pessoa que se vê nessa situação desesperadora, sem o amparo dos meios legais para os proteger das injustiças sofridas, vai procurar vias alternativas para se proteger e sobreviver. O crime organizado oferece essa proteção que o estado não tem condições ou se nega a proporcionar.
E toda a violência que impomos aos presos de nossos país nos é devolvida por meio de chacinas, atentados, revoltas e ônibus queimados.
Será que não é hora de revermos o autoritarismo de nosso sistema prisional? E a justiça, quando ela será para todos?
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